Gastar menos e saber onde investir o dinheiro são apenas alguns dos ensinamentos da educação financeira. Ela constrói hábitos pessoais, uma cultura familiar e uma forma de encarar a vida.
Engana-se quem pensa que o foco está em ganhar mais dinheiro. Aliás, um dos maiores desafios é exatamente mostrar que é possível viver com menos.
O grande segredo é o equilíbrio. Na ponta do lápis, ele está em gastar menos do que se ganha. Em um contexto maior, é ter um trabalho que lhe permita ser feliz combinado com um padrão de vida que se encaixe com o que ele remunera.
Muitas coisas nos dão qualidade de vida. Mas nenhuma é capaz de substituir o que as finanças sob controle nos trazem de tranquilidade. Educação financeira é, portanto, uma ótima — e talvez, a melhor — herança para deixarmos para os nossos filhos.
Dinheiro é assunto de criança
Para falar sobre finanças com crianças, use os mesmos macetes que ajudam a abordar outros assuntos. Recorra a exemplos práticos e até histórias, nas quais as personagens vivem a situação que você quer que seu filho compreenda.
Minha filha mais velha parou de chorar quando eu saía para trabalhar quando participou de uma oficina de nutrição, recebeu R$ 10 para fazer feira e viu que o dinheiro que mamãe ganhava no emprego comprava as frutas de que tanto gostava.
Em tempo: se associar dinheiro e trabalho a um sentimento ruim, eles se tornarão sinônimos de sacrifício e serão evitados pelas crianças durante a infância e até mesmo na vida adulta.
*Giane Guerra é jornalista da Gaúcha ZH
Fonte: Gaúcha ZH