O 1º Tira-Dúvidas da ARN foi realizado neste sábado (02.09), em Cruz Alta, pela Associação dos Registradores e Notários do Alto Uruguai e Missões (ARN). Contando com apoio do Colégio Registral do Rio Grande do Sul, Cartórios de Protestos RS e Instituto de Registro Imobiliário do Rio Grande do Sul (IRIRGS), o evento teve a presença de registradores, notários, colaboradores de cartórios e autoridades locais que somaram ao todo mais de 130 participantes.
Em sua fala de abertura, Sérgio Messerschmidt, presidente da ARN e do Colégio Registral do RS, mencionou a importância destes eventos para a confraternização da classe extrajudicial e também sua ligação pessoal com a cidade, já que é natural da região e ainda mantém laços com os colegas de lá.
O evento também contou com a presença da prefeita de Cruz Alta, Paula Facco Librelotto, que agradeceu o convite e ressaltou a importância da cidade sediar este tipo de conferência.
“Nos sentimos muito honrados em saber que toda a região do Alto Uruguai e Missões escolheu Cruz Alta para sediar um evento de tamanha importância, já que somos a cidade-mãe de muitas cidades da região […] Nós ficamos muito felizes em ter vocês aqui neste dia”, comentou.
Tira-Dúvidas da ARN
Pela manhã foram discutidas pautas diversas sobre a área extrajudicial na sessão de Tira-Dúvidas, que recebeu dezenas de perguntas de participantes sobre as práticas diárias da área registral e notarial.
Responderam as questões: Sérgio Messerschmidt; Marcelo Antônio Guimarães, tabelião de notas de Porto Alegre; Luís Fernando Rörig, consultor comercial dos Cartórios de Protesto do RS; Ricardo Anderson Martins, presidente do IRIRGS; e Margot Virgínia de Souza, presidente do Conselho de Administração da Coopnore.
As perguntas geraram debates interessantes sobre a prática registral, como por exemplo a questão feita pelo registrador de São Pedro do Sul, Honório Luiz Alves, que indagou se o registro de um condomínio rural, ou pessoas físicas unidas para realizar a atividade agropecuária, deveria ser registrado em títulos e documentos ou como pessoa jurídica.
O presidente Sérgio Messerschmidt compartilhou sua experiência com um caso similar, onde o registro ocorreu em títulos e documentos, por não haver questão jurídica. Já a presidente Margot Virgínia dos Santos elucidou outras necessidades de documentação das pessoas neste condomínio para fins tributários e o presidente do IRIRGS, Ricardo Anderson Martins, referiu também à Lei nº 6.015/1973 que explica que o registro de títulos e documentos seria mais adequado ao caso.
O Tira-Dúvidas ainda gerou outros debates mais polêmicos, como casos de discriminação em entidades associativas e procedimentos a serem adotados nestes casos, registros de produtos aluginócenos, como o chá de ayahuasca, etc.
Atendimento de Excelência na Era do Ser
Pela tarde a CEO da Resilience/CartórioFlix, Sabrina Gomes Regra, realizou a palestra “Atendimento de Excelência na Era do Ser”. Sabrina apresentou propostas de como melhorar o atendimento aos clientes de cartórios e também o aperfeiçoamento constante, necessário para todos que atuam na área extrajudicial obtenham os melhores resultados e ofereçam um serviço de excelência.
“Para trabalhar bem tem que lembrar o propósito de estar trabalhando no cartório e nossa missão é muito importante para a sociedade. Se queremos excelência temos que entender que processos excelentes dependem de pessoas excelentes”, explicou. Sabrina ainda ensinou alguns passos necessários para melhorar o atendimento com o público e impactar positivamente todos que passam por uma serventia, tanto clientes quanto colaboradores.
O 1º Tira-Dúvidas da ARN teve patrocínio da Coopnore Unicred, LAE Cartórios e SKY Informática.
Texto: Caroline Paiva e Leonardo Melgarejo
Fotos: Vinícius Guterres
Fonte: Assessoria de Comunicação – Colégio Registral do RS